Pesquisa diz que piratas gastam mais com música na rede - Noticias Tecnologica
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Pesquisa diz que piratas gastam mais com música na rede

Torrents são gente boa.

Torrents são gente boa.

Apoiar abertamente projetos de anti-pirataria na rede, como fizeram recentemente os cantores britânicos Lilly Allen e James Blunt, pode também ser considerado dar um belo tiro no pé, de acordo com uma pesquisa divulgada nessa segunda-feira pela empresa de pesquisa Demos (ui, que meda).

Segundo os dados os freqüentadores contumazes de sites de trocas de arquivo também estão mais dispostos a abrir a carteira e comprar música legalmente.

Enquanto os “piratas” ingleses gastam o equivalente a R$ 220 por ano, os certinhos que abominam conteúdo ilegal costumam deixar apenas R$ 126 para as gravadoras, uma diferença que não pode ser deixada de lado num segmento que de um tempo pra cá vem se importando com qualquer migalha.

A divulgação dos dados acontece dias depois da aprovação da “Lei dos três strikes” ser aprovada na França e começar a ser debatida no parlamento britânico. Ainda que a Associação Britânica da Indústria Fonográfica (BPI, ou British Phonographic Industry) afirme que só em 2009 os downloads ilegais tenham provocado prejuízos superiores a R$ 500 milhões, em entrevista ao jornal Daily Mail o pesquisador Peter Bradwell, da Demos, afirma que “passou da hora da indústria da música acordar para as mudanças de seu mercado”.

Bradwell lembra que dois terços dos entrevistados afirmam que “menores preços” os fariam comprar mais músicas, mas não abandonar os downloads ilegais: “42% ainda baixariam faixas para fazer um ‘teste’ antes da compra”, diz.